Muitas empresas apostam na montagem de showrooms para vender ambientes completos e agregar valor à marca. É uma opção de baixo custo que potencializa o lucro da empresa e possibilita influenciar a percepção de valor do público.
O showroom se caracteriza por um conjunto de ambientes montados em um local de exposição na empresa. Os produtos são expostos ali para serem avaliados. Os produtos de showroom são fixos, ou seja, quase sempre estão instalados em algum móvel e não podem ser levados pelo cliente para avaliação fora da loja.
A amostra, por outro lado, pode ser qualquer produto entregue ao cliente para teste fora do ambiente da loja. É comum que as amostras sejam partes reduzidas de uma peça maior, como no caso dos pisos e revestimentos. O cliente leva para a obra uma pequena quantidade do produto para teste e se compromete a devolver a amostra para a loja após finalizar.
Nas próximas seções, será possível entender com bastante clareza o processo de entrada no estoque e de venda de produtos amostra e em showroom.
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Showroom: O Fronter não utiliza o mesmo cadastro para um mesmo produto de estoque convencional e de showroom. Isso não é possível pois há a necessidade de que a informação acerca da origem do produto esteja bastante clara nos documentos fiscais e de venda. Essa medida previne a empresa de ter de ressarcir um cliente por eventuais defeitos no produto, visto que mostruários não tem a mesma garantia de um produto lacrado.
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Amostra: Também é necessário um cadastro distinto para o produto de amostra. É importante lembrar que a amostra não é paga pelo cliente e, portanto, não obriga a empresa a compensar falhas, vícios e defeitos no produto, servindo tão somente ao propósito de teste no ambiente.
Os produtos nessa categoria devem ser criados como um espelho do produto original, porém adicionando-se uma informação ao nome (descrição) que permita identificá-lo como produto de showroom/amostra, como no exemplo abaixo:
Observe que no exemplo acima foi aplicado SHOWROOM à descrição do produto e a partícula S à descrição auxiliar.
Para aprender a cadastrar um produto no Fronter, acesse o link abaixo:
Os produtos de showroom são parte da compra rotineira das empresas. No entanto, entram no estoque de uma forma ligeiramente diferente do habitual.
No Fronter, a montagem de showroom exige que haja dois locais de estoque próprios:
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Showroom: Local físico do showroom. Nele devem constar todas as peças expostas. Esse local não considera saldo de estoque pois os vendedores só podem vender com autorização gerencial, visto que o produto pode conter vícios de aparência e defeitos estéticos.
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Showroom.venda: Local de estoque fictício. Aqui devem constar os produtos do showroom que estão liberados para venda. Esse local considera saldo de estoque e pode ser visto pelos vendedores como estoque disponível.
O processo de entrada se dá no estoque Showroom através de inventário, adicionando a quantidade correta a esse local de estoque e ao produto correspondente.
A entrada de amostra no estoque segue o mesmo padrão do showroom, conforme orientado acima. São criados os dois locais de estoque – Amostra e Amostra.venda – e a entrada dos produtos é feita no local Amostra via inventário.
Para que isso seja possível, a conversão deve ser feita corretamente.
As seções seguintes esclarecem o processo de venda desses produtos e algumas particularidades. Leia com atenção.
A venda do estoque de showroom segue o seguinte roteiro:
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1. Finalização do pedido: O vendedor monta o orçamento com os produtos desejados. Nesse ponto, o cliente pode decidir expressamente comprar a peça do showroom ou, em outros casos, deseja uma peça lacrada que não está disponível no estoque da empresa e aceita ficar com a do showroom após negociação com o vendedor.
(Mesmo no segundo caso, o vendedor deve selecionar o produto do showroom, criado anteriormente). -
2. Autorização gerencial: O gestor da empresa deve autorizar a transferência do produto do estoque Showroom para o Showroom.venda a partir da tela Transferências entre Locais de Estoque.
Locais de estoque criados conforme orientação do tópico.
- 3. Faturamento: Processo de faturamento habitual da empresa.
Para entender o processo de transferência entre locais de estoque, acesse o tópico:
A distribuição de amostras aos clientes da empresa segue o mesmo roteiro do Empréstimo de Mercadoria. No entanto, há certas particularidades que devem ser observadas:
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1. Formação do preço da amostra: Embora a amostra não tenha custo para o cliente, a empresa pagou por ela. Nesse caso, é necessário atribuir um “valor de venda” para a amostra. Uma maneira de obter esse valor é dividir o custo de aquisição da amostra pela quantidade unitária da mesma.
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2. Operação e romaneio: A operação será a de Empréstimo de Mercadoria. O romaneio da operação deverá ser faturado pela empresa não-fiscal com a série EM (Empréstimo de Mercadoria)
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3. Geração do financeiro: A distribuição de uma amostra deve gerar, a critério da empresa, uma duplicata a receber do cliente com o “valor de venda” da mesma. Isso garante que o cliente devolva a amostra que pegou após fazer os testes de que precisa. A duplicata emitida terá a classificação Empréstimo.
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4. Quitação da duplicata: Caso o cliente devolva a amostra corretamente, a empresa fará a devolução em cima do pedido de Empréstimo de Amostra. Essa devolução irá gerar um cheque-bônus que será utilizado para abater a duplicata gerada no momento em que recebeu a amostra.
Se o cliente não devolver a amostra, a empresa fará a cobrança da duplicata em aberto.
O tópico abaixo contém as informações necessárias para se realizar a operação de Empréstimo de Mercadorias corretamente: